42 ANOS DO CORAL HARPA DE DAVI
"Uma igreja alegre que leva o Evangelho a sério."

- IGREJA PRESBITERIANA EM V. TERRA BRASIL
- Rua Valdemar Fidalgo, 83 - Senador Camará - Rio de janeiro - RJ Cep: 21831-440
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Dia da Escola Dominical - Palestra Irmã Suely Barreto
VENHA, PARTICIPE!

Rua Valdamer Fidalgo, 83 - Sen. Camará (Próx. Pça Honra)
sábado, 1 de setembro de 2012
Porque eu não creio em apóstolos contemporâneos.
Porque eu não creio em apóstolos contemporâneos.
Há quem defenda que nos dias de hoje Deus tem levantado uma geração
apostólica, restaurando “ministérios perdidos” durante séculos através
de novos apóstolos, supostamente com os mesmos poderes (e até maiores)
que os escolhidos por Jesus na igreja primitiva. Muitos deles chegam a
declarar novas revelações extrabíblicas, curas e milagres
extraordinários, liberando palavras proféticas e unções especiais,
vindas diretamente do “trono de Deus” para a Igreja. Seus seguidores
constantemente ouvem o termo “decretos apostólicos”, dos quais afirmam
que uma vez proclamados por um apóstolo, há de se cumprir fielmente a
palavra profética, pois o apóstolo é a autoridade máxima da igreja,
constituído diretamente por Deus com uma unção especial diferenciada dos
demais membros.
No site de uma “conferência apostólica” ocorrida há alguns anos, narraram a seguinte declaração de um apóstolo contemporâneo: “A segunda noite de mover apostólico invadiu os milhares de corações presentes nesta segunda noite de Conferência Apostólica 2006. Com a ministração especial do Apóstolo Cesar Augusto a respeito do “Ser Apostólico”, todos ficaram impactados com mais esta revelação vinda direto do altar do Senhor para seus corações. Ser Apostólico é valorizar a presença de Deus, é ser fiel, é crer que Deus pode transformar, é ter uma unção especial para conquistar o melhor da terra e, por fim, é crer que Deus age hoje em nossas vidas. [...] Todos saíram do Ginásio impactados por esta revelação, saíram todos apostólicos prontos para conquistar o Brasil e o mundo para Jesus.” [1]
Peter Wagner, um defensor do apostolado contemporâneo, define o dom de apóstolo nos dias de hoje da seguinte forma: “O dom de apóstolo é uma habilidade especial que Deus concede a certos membros do corpo de Cristo, para assumirem e exercerem liderança sobre um certo número de igrejas com uma autoridade extraordinária em assuntos espirituais que é espontaneamente reconhecida e apreciada por estas igrejas. A palavra chave nesta definição é AUTORIDADE, pois isto nos ajuda a evitar um erro muito comum que as pessoas fazem ao confundirem o dom do apóstolo com o dom de missionário.” [2]
Com estas declarações, podemos deduzir logicamente duas coisas: Ou o ministério apostólico contemporâneo é uma realidade na Igreja nos últimos dias, ou estamos diante de uma grande distorção bíblica, na qual precisa ser rejeitada e combatida urgentemente. Se a primeira hipótese estiver correta, então obviamente não devemos questioná-los, além de aceitar como verdade de Deus tudo o que vier dos mesmos. Caso contrário, resta-nos rejeitar totalmente as palavras e as reivindicações proféticas destes apóstolos contemporâneos por serem antibíblicas.
Para ter plena certeza do que se trata, não existe alternativa a não ser partir para a análise bíblica, pois a Palavra de Deus é a nossa única regra de fé e conduta, base normativa absoluta para toda e qualquer doutrina. Portanto, da mesma forma que os bereianos de Atos 17:11 fizeram quando receberam as palavras do Apóstolo Paulo, devemos também analisar esta questão sob à luz das escrituras.
A primeira pergunta que devemos fazer é: existem apóstolos nos dias de hoje? Para chegar à resposta, primeiramente precisamos entender quem foi os apóstolos na igreja primitiva. Para tanto, é necessário verificar o fator etimológico da palavra Apóstolo. Biblicamente, esta palavra significa “enviado, mensageiro, alguém enviado com ordens” (grego = apostolos), é utilizada no Novo Testamento em dois sentidos: 1º – Majoritariamente de forma técnica e restrita aos apóstolos escolhidos diretamente por Cristo; 2ª – Em sentido amplo, para casos de pessoas que foram enviadas para uma obra especial. Neste último, a palavra utilizada provém da correlação verbal do substantivo “apóstolo” e o verbo em grego “enviar” (grego = apostello).[3] Das 81 vezes que a palavra apóstolo e suas derivações aparecem no texto grego do Novo Testamento, 73 vezes é utilizada no sentido restrito ao grupo seleto dos 12 apóstolos de Cristo, apenas 7 vezes no sentido amplo (Jo 13:16, 2Co 8:23, Gl 1:19, Fl 2:25, At 14:4 e 14, Rm 16:7) e uma vez para Jesus Cristo em Hb 3:1. [4]
Podemos perceber que, em tese, qualquer pessoa que é “enviada” para um trabalho missionário é um apóstolo. Porém, os problemas aparecem quando alguém propõe para si a utilização do termo no sentido restrito ao ofício de apóstolo.
Biblicamente, havia duas qualificações específicas para o apostolado no sentido restrito: 1ª – Ser testemunha ocular de Jesus ressurreto (Atos 1:2-3, 1:21-22, 4:33 e 9:1-6; 1Co 9:1 e 15:7-9); 2º – Ter recebido sua comissão apostólica diretamente de Jesus (Mt 10:1-7, Mc. 3:14, Lc 6:13-16, At 1:21-26, Gl 1:1 e 1:11-12 ). Este fato leva-nos a questionar: quem comissionou os apóstolos contemporâneos?
Depois da ressurreição, Jesus apareceu para os apóstolos comissionados por ele próprio e também para várias pessoas, sendo Paulo o último a vê-lo: “Depois foi visto por Tiago, mais tarde, por todos os apóstolos e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo. Porque eu sou o menor dos apóstolos…” (1Co 15:7-9). No grego, as palavras “depois de todos” é eschaton de pantwn, que significa literalmente “por último de todos”. [5]
Paulo foi o último apóstolo comissionado por Jesus (At 9:1-6). Posteriormente, não encontramos base bíblica para afirmar que exista uma sucessão ou restauração ministerial de apóstolos. Todas as tentativas para justificar uma suposta restauração do ofício apostólico nos dias de hoje, partiram de interpretações alegóricas, isoladas e equivocadas de textos bíblicos.[6] Na história da igreja, não temos nenhum grande líder utilizando para si o título de apóstolo. Papias e Policarpo, que eram discípulos dos apóstolos e viveram logo após o ministério apostólico, não utilizaram esse título. Nem mesmo grandes teólogos e pregadores da história como Agostinho, Calvino, Lutero, Wesley, Whitefield, Spurgeon – entre tantos outros, utilizaram para si o título de apóstolo.
Os apóstolos tiveram um papel fundamental para o estabelecimento da Igreja. Nesta construção, Jesus foi a pedra angular e o fundamento foi posto pelos apóstolos e profetas, conforme descrito em Efésios 2:19-20: “Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular”. Esta passagem é o contexto direto de Efésios 4:11“E Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres”. Ora, se já temos o alicerce pronto, qual a necessidade de construí-lo novamente? Na verdade não há possibilidade, pois tudo o que vier posteriormente deverá ser estabelecido sobre esta base, conforme alertado pelo apóstolo Paulo: “Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei o fundamento como prudente construtor; e outro edifica sobre ele. Porém cada um veja como edifica. Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo.” (1Co 3:10-11)
Como fundamento da Igreja, os apóstolos possuíam plena autoridade dada pelo próprio Jesus Cristo para designar suas palavras como Palavra de Deus para a igreja em matéria de fé e prática. Através desta autoridade apostólica mediante o Espírito Santo é que temos hoje o que conhecemos como cânon do Novo Testamento, escritos pelos apóstolos. Além disso, faziam parte das credenciais dos apóstolos: operar milagres e sinais extraordinários como curas de surdos, aleijados, cegos, paralíticos, deformidades físicas, ressurreições de mortos etc. (2Co 12:12). Eu creio que Deus opera curas em resposta à orações conforme a vontade soberana d’Ele, porém não creio que as mesmas aconteçam através do comando verbal de novos apóstolos, da mesma forma que era feito pelos apóstolos na igreja primitiva de forma extraordinária.
Outro grande problema que encontramos no título de apóstolo nos dias de hoje é que, automaticamente as pessoas associam o termo aos 12 apóstolos de Jesus. Quem lê o Novo Testamento, identifica a grande autoridade atribuída ao ofício de apóstolo e consequentemente esta autoridade será ligada aos contemporâneos. Quem reivindica o título de apóstolo, biblicamente está tomando para si os mesmos ofícios dos apóstolos comissionados por Jesus, colocando as próprias palavras proferidas ou escritas em pé de igualdade e autoridade dos autores do Novo Testamento. Afinal, os apóstolos tinham autoridade para receber revelações diretas de Deus e escrevê-las para o uso da Igreja. Se admitirmos que existam “novos apóstolos”, devemos assumir que a Bíblia é insuficiente e que as palavras dos contemporâneos são canônicas, o que é absolutamente impossível e antibíblico!
Não podemos deixar de citar o festival de misticismo antibíblico praticado por muitos apóstolos contemporâneos, tais como: atos proféticos, novas unções, revelações extrabíblicas, maniqueísmo, manipulação e coronelização da fé através do conceito “não toqueis nos ungidos”, judaização do evangelho etc. Além disso, o próprio modo de vida deles mostra o oposto dos originais, os apóstolos de Cristo tiveram vida humilde, foram presos, açoitados, humilhados e todos (com excessão de Judas Iscariotes que suicidou-se e João que teve morte natural) morreram martirizados por pregarem o evangelho. Ao contrário disso, os contemporâneos vivem uma vida com patrimônios milionários, conforto e prosperidade financeira. Quando sofrem algum tipo de “perseguição”, as mesmas são decorrentes à contravenções penais com a justiça.
Após esta breve análise, concluo que não há apóstolos hoje! O apostolado contemporâneo é uma distorção bíblica gravíssima que reivindica autoridade extrabíblica, da mesma forma que a sucessão apostólica da Igreja católica romana e os Mórmons. Por isso, devemos rejeitar a “restauração” do ofício apostólico, pois os apóstolos contemporâneos não se encaixam nos padrões bíblicos que validam o apostolado, bem como não existe base bíblica que autorize tal restauração.
Sola Scriptura!
No site de uma “conferência apostólica” ocorrida há alguns anos, narraram a seguinte declaração de um apóstolo contemporâneo: “A segunda noite de mover apostólico invadiu os milhares de corações presentes nesta segunda noite de Conferência Apostólica 2006. Com a ministração especial do Apóstolo Cesar Augusto a respeito do “Ser Apostólico”, todos ficaram impactados com mais esta revelação vinda direto do altar do Senhor para seus corações. Ser Apostólico é valorizar a presença de Deus, é ser fiel, é crer que Deus pode transformar, é ter uma unção especial para conquistar o melhor da terra e, por fim, é crer que Deus age hoje em nossas vidas. [...] Todos saíram do Ginásio impactados por esta revelação, saíram todos apostólicos prontos para conquistar o Brasil e o mundo para Jesus.” [1]
Peter Wagner, um defensor do apostolado contemporâneo, define o dom de apóstolo nos dias de hoje da seguinte forma: “O dom de apóstolo é uma habilidade especial que Deus concede a certos membros do corpo de Cristo, para assumirem e exercerem liderança sobre um certo número de igrejas com uma autoridade extraordinária em assuntos espirituais que é espontaneamente reconhecida e apreciada por estas igrejas. A palavra chave nesta definição é AUTORIDADE, pois isto nos ajuda a evitar um erro muito comum que as pessoas fazem ao confundirem o dom do apóstolo com o dom de missionário.” [2]
Com estas declarações, podemos deduzir logicamente duas coisas: Ou o ministério apostólico contemporâneo é uma realidade na Igreja nos últimos dias, ou estamos diante de uma grande distorção bíblica, na qual precisa ser rejeitada e combatida urgentemente. Se a primeira hipótese estiver correta, então obviamente não devemos questioná-los, além de aceitar como verdade de Deus tudo o que vier dos mesmos. Caso contrário, resta-nos rejeitar totalmente as palavras e as reivindicações proféticas destes apóstolos contemporâneos por serem antibíblicas.
Para ter plena certeza do que se trata, não existe alternativa a não ser partir para a análise bíblica, pois a Palavra de Deus é a nossa única regra de fé e conduta, base normativa absoluta para toda e qualquer doutrina. Portanto, da mesma forma que os bereianos de Atos 17:11 fizeram quando receberam as palavras do Apóstolo Paulo, devemos também analisar esta questão sob à luz das escrituras.
A primeira pergunta que devemos fazer é: existem apóstolos nos dias de hoje? Para chegar à resposta, primeiramente precisamos entender quem foi os apóstolos na igreja primitiva. Para tanto, é necessário verificar o fator etimológico da palavra Apóstolo. Biblicamente, esta palavra significa “enviado, mensageiro, alguém enviado com ordens” (grego = apostolos), é utilizada no Novo Testamento em dois sentidos: 1º – Majoritariamente de forma técnica e restrita aos apóstolos escolhidos diretamente por Cristo; 2ª – Em sentido amplo, para casos de pessoas que foram enviadas para uma obra especial. Neste último, a palavra utilizada provém da correlação verbal do substantivo “apóstolo” e o verbo em grego “enviar” (grego = apostello).[3] Das 81 vezes que a palavra apóstolo e suas derivações aparecem no texto grego do Novo Testamento, 73 vezes é utilizada no sentido restrito ao grupo seleto dos 12 apóstolos de Cristo, apenas 7 vezes no sentido amplo (Jo 13:16, 2Co 8:23, Gl 1:19, Fl 2:25, At 14:4 e 14, Rm 16:7) e uma vez para Jesus Cristo em Hb 3:1. [4]
Podemos perceber que, em tese, qualquer pessoa que é “enviada” para um trabalho missionário é um apóstolo. Porém, os problemas aparecem quando alguém propõe para si a utilização do termo no sentido restrito ao ofício de apóstolo.
Biblicamente, havia duas qualificações específicas para o apostolado no sentido restrito: 1ª – Ser testemunha ocular de Jesus ressurreto (Atos 1:2-3, 1:21-22, 4:33 e 9:1-6; 1Co 9:1 e 15:7-9); 2º – Ter recebido sua comissão apostólica diretamente de Jesus (Mt 10:1-7, Mc. 3:14, Lc 6:13-16, At 1:21-26, Gl 1:1 e 1:11-12 ). Este fato leva-nos a questionar: quem comissionou os apóstolos contemporâneos?
Depois da ressurreição, Jesus apareceu para os apóstolos comissionados por ele próprio e também para várias pessoas, sendo Paulo o último a vê-lo: “Depois foi visto por Tiago, mais tarde, por todos os apóstolos e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo. Porque eu sou o menor dos apóstolos…” (1Co 15:7-9). No grego, as palavras “depois de todos” é eschaton de pantwn, que significa literalmente “por último de todos”. [5]
Paulo foi o último apóstolo comissionado por Jesus (At 9:1-6). Posteriormente, não encontramos base bíblica para afirmar que exista uma sucessão ou restauração ministerial de apóstolos. Todas as tentativas para justificar uma suposta restauração do ofício apostólico nos dias de hoje, partiram de interpretações alegóricas, isoladas e equivocadas de textos bíblicos.[6] Na história da igreja, não temos nenhum grande líder utilizando para si o título de apóstolo. Papias e Policarpo, que eram discípulos dos apóstolos e viveram logo após o ministério apostólico, não utilizaram esse título. Nem mesmo grandes teólogos e pregadores da história como Agostinho, Calvino, Lutero, Wesley, Whitefield, Spurgeon – entre tantos outros, utilizaram para si o título de apóstolo.
Os apóstolos tiveram um papel fundamental para o estabelecimento da Igreja. Nesta construção, Jesus foi a pedra angular e o fundamento foi posto pelos apóstolos e profetas, conforme descrito em Efésios 2:19-20: “Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular”. Esta passagem é o contexto direto de Efésios 4:11“E Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres”. Ora, se já temos o alicerce pronto, qual a necessidade de construí-lo novamente? Na verdade não há possibilidade, pois tudo o que vier posteriormente deverá ser estabelecido sobre esta base, conforme alertado pelo apóstolo Paulo: “Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei o fundamento como prudente construtor; e outro edifica sobre ele. Porém cada um veja como edifica. Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo.” (1Co 3:10-11)
Como fundamento da Igreja, os apóstolos possuíam plena autoridade dada pelo próprio Jesus Cristo para designar suas palavras como Palavra de Deus para a igreja em matéria de fé e prática. Através desta autoridade apostólica mediante o Espírito Santo é que temos hoje o que conhecemos como cânon do Novo Testamento, escritos pelos apóstolos. Além disso, faziam parte das credenciais dos apóstolos: operar milagres e sinais extraordinários como curas de surdos, aleijados, cegos, paralíticos, deformidades físicas, ressurreições de mortos etc. (2Co 12:12). Eu creio que Deus opera curas em resposta à orações conforme a vontade soberana d’Ele, porém não creio que as mesmas aconteçam através do comando verbal de novos apóstolos, da mesma forma que era feito pelos apóstolos na igreja primitiva de forma extraordinária.
Outro grande problema que encontramos no título de apóstolo nos dias de hoje é que, automaticamente as pessoas associam o termo aos 12 apóstolos de Jesus. Quem lê o Novo Testamento, identifica a grande autoridade atribuída ao ofício de apóstolo e consequentemente esta autoridade será ligada aos contemporâneos. Quem reivindica o título de apóstolo, biblicamente está tomando para si os mesmos ofícios dos apóstolos comissionados por Jesus, colocando as próprias palavras proferidas ou escritas em pé de igualdade e autoridade dos autores do Novo Testamento. Afinal, os apóstolos tinham autoridade para receber revelações diretas de Deus e escrevê-las para o uso da Igreja. Se admitirmos que existam “novos apóstolos”, devemos assumir que a Bíblia é insuficiente e que as palavras dos contemporâneos são canônicas, o que é absolutamente impossível e antibíblico!
Não podemos deixar de citar o festival de misticismo antibíblico praticado por muitos apóstolos contemporâneos, tais como: atos proféticos, novas unções, revelações extrabíblicas, maniqueísmo, manipulação e coronelização da fé através do conceito “não toqueis nos ungidos”, judaização do evangelho etc. Além disso, o próprio modo de vida deles mostra o oposto dos originais, os apóstolos de Cristo tiveram vida humilde, foram presos, açoitados, humilhados e todos (com excessão de Judas Iscariotes que suicidou-se e João que teve morte natural) morreram martirizados por pregarem o evangelho. Ao contrário disso, os contemporâneos vivem uma vida com patrimônios milionários, conforto e prosperidade financeira. Quando sofrem algum tipo de “perseguição”, as mesmas são decorrentes à contravenções penais com a justiça.
Após esta breve análise, concluo que não há apóstolos hoje! O apostolado contemporâneo é uma distorção bíblica gravíssima que reivindica autoridade extrabíblica, da mesma forma que a sucessão apostólica da Igreja católica romana e os Mórmons. Por isso, devemos rejeitar a “restauração” do ofício apostólico, pois os apóstolos contemporâneos não se encaixam nos padrões bíblicos que validam o apostolado, bem como não existe base bíblica que autorize tal restauração.
Sola Scriptura!
Retirado do site gospelmais.com.br
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Uma reflexão acerca da igreja de nossos dias
Uma reflexão acerca da igreja de nossos dias
A igreja como organismo é linda,
viva, diferente e admiravelmente forte em uma geração onde os desafios
pela santidade e fé legitima são extremamente grandes. A igreja
organismo alegra o coração de Deus porque ela reflete o brilho do santo
filho Jesus Cristo. Ela é o diferencial que ainda faz Deus se mover na
terra. Essa igreja não se contaminou, não vendeu sua alma a mamom, não
participa da mesa do rei, tampouco está seduzida pelos reinos desse
mundo porque é peregrina e forasteira nessa terra.
Mas essa igreja é invisível aos
olhos humanos, pois ela não é uma instituição, não é uma denominação,
não é uma organização formada por homens. A sua membresia é composta por
aqueles que tem seus nomes arrolados nos céus. É um povo que tem em si o
Espírito do Deus vivo que criou os céus e a terra. São aqueles que não
se misturam ideologicamente com as ilusões deste mundo. São sóbrios e
conhecem a palavra de Deus, tem conhecimento Dele e compreendem com
clareza as manobras maléficas do príncipe das trevas.
Por outro lado, a igreja
reconhecida pelos homens são instituições corruptas, apóstatas e
comprometidas com os poderes deste mundo. Essa igreja não tem mais
compromisso com a sã doutrina, o livro santo trata-se apenas de um
manual de conveniência para induzir a seus objetivos. Ela entende que o
nome de Cristo é o trunfo que dá a ela o status necessário, mas só se
interessa realmente pelo nome de Cristo, pois seu senhorio e seus
ensinos não fazem parte da vida dela a muito tempo. O diabo é o seu
garoto propaganda para atrair pessoas através do medo da pobreza, das
doenças e conflitos emocionais. O dinheiro é o seu deus, buscado,
pregado e adorado.
As denominações proliferam
diariamente. A cada dia aumenta a dificuldade em encontrar um novo nome
para uma nova igreja que supostamente tem a verdade. O discurso é sempre
o mesmo; ou o fundador teve uma visão e revelação de Deus; ou o antigo
líder estava sem visão sendo usado pelo diabo. Normalmente isso é
consequência de rebeldia ou má gestão do líder que teve sua denominação
rachada. Cada qual revela ter uma visão de Deus, mas estranhamente essa
visão vai mudando com o tempo. Concluímos que não existe mão de Deus
nessa multiplicação de denominações e sim a certeza de que os anseios
humanos prevalecem, o poder, o status e claro, o dinheiro.
São organizações estranhas àquela
que se iniciou no tempo dos apóstolos. Elas amam os primeiros lugares,
querem representatividade no governo, querem aparecer na mídia e brigam
pelo seu espaço onde anseiam em dar o seu show. Elas se dizem
protestantes, mas são piores que aquela igreja condenada pelos
reformadores, eles teriam vergonha em saber que as indulgências
continuam, ou um novo tipo de indulgência. Agora a troca é pela cura,
pelo milagre e pela prosperidade terrena. Sim, a igreja vista pelos
homens está corrompida!
O sistema evangélico está falido!
Não há nada de assustador em ouvirmos acerca de pastores que dizem não
ser mais evangélicos, pois se ser evangélico é isso que vemos ai, eu
também não quero ser. Assustador é o que presenciamos de práticas e
novidades anti-bíblicas produzidas no meio evangélico. Sem contar o
falso crescimento que não acrescenta nada ao Reino dos céus, só não
enxerga quem não quer. Se houvesse um avivamento legítimo a sociedade
seria impactada, coisa que não acontece.
Os líderes são os piores exemplos
não só de cristãos, mas de homens! Pregam riquezas e ficam cada vez
mais ricos, enquanto o povo continua pobre. Amam tanto o status que de
pastores entenderam que bispo é um cargo maior, os que querem ser mais
do que bispo usam o título de apóstolos e alguns querem ainda mais e
acharam um novo status, o de "patriarca", aguardemos qual será o
próximo! Dizem-se super-ungidos, acreditam que tem poder superior aos
crentes normais, acham que podem transferir unção, pensam que tem poder
de amaldiçoar e usam isso para ameaçar suas ovelhas. Querem
obediência incondicional e agem como que se tivessem o monopólio da
revelação e da verdade. Porém esses mesmos líderes são
corruptos, adúlteros e charlatães. Negociam suas ovelhas com políticos,
roubam os dízimos e ofertas que em tese seria para a obra de Deus,
tramam assassinatos contra seus desafetos, fazem lavagem de dinheiro,
são capazes de mudar sua visão doutrinária e teológica em favor do
lucro, fazem alianças com seitas secretas e até organizações criminosas
para alcançarem seus objetivos. Infelizmente vemos da instituição igreja
um reduto de ladrões.
O povo é a matéria prima desses
líderes. Eles não erram sozinhos! Apenas se aproveitam da ignorância e
ingenuidade das pessoas. Eles são o que as pessoas querem e alimentam as
esperanças dos homens. Se aproveitam do desespero, da necessidade e dos
conflitos emocionais do ser humano. Infelizmente o povo quer alguém
para admirar, alguém para aplaudir, alguém para chamar de seu herói. As
pessoas são atraídas por sensacionalismo, são vulneráveis a propagandas
sedutoras, são presa fácil nas mãos desses líderes carismáticos e
enganadores.
Não acredito que isso mudará,
acho que a doença da igreja instituição é incurável, mas também creio
que é o tempo de muitos abrirem os olhos e se voltarem verdadeiramente
para o Senhor Jesus Cristo. O primeiro passo é não se deixar levar por
nenhum desses líderes por mais ungidos que pareçam, e se firmar nas
Escrituras, pois nela podemos ter o verdadeiro conhecimento de Deus e
não o de um deus adaptado por esses falsos mestres. Outro passo seria
assumir personalidade de cristão genuíno não cedendo a ameaças e
acusações de que está se rebelando contra autoridades constituídas, pois
esse é o grande argumento que eles usam para segurar pessoas debaixo de
suas asas. Então é de suma importância entendermos que a maior
autoridade constituída por Deus a igreja é sua própria
palavra através da Bíblia.
Não estou estimulando o leitor a
se rebelar contra sua liderança, pois devemos honra aqueles que nos
assistem com sinceridade, os que verdadeiramente zelam pelas nossas
almas. Porém se tal líder for como um dos mencionados acima, fuja dele o
mais distante possível e não tenha medo de suas ameaças ou maldições.
Defenda tua fé, ela é preciosa! Ninguém tem o direito de pensar por
você, Deus te deu capacidade e pensar, refletir e julgar. Use as
Sagradas Escrituras e faça isso para decidir onde congregar, cultuar e
aprender acerca do evangelho.
Ainda há homens de Deus e a maior
virtude deles é a humildade. Reconhecem que não são maiores nem mais
merecedores que suas ovelhas. Eles não cobiçam os bens alheios, não
prostituem a Bíblia, não são obcecados por crescimento da igreja pois
estão focados na saúde espiritual das pessoas. Eles entendem que os dons
e talentos de Deus são distribuídos para toda a igreja e não se acham
os donos da revelação e do poder. Eles não agem como senhores feudais,
nem como coronéis, eles respeitam seu direito de pensar. Lideram
primeiramente pelo exemplo e te conduzem a verdade através ensino. Eles
não precisam usar de engano ou ameaça para atrair seguidores, pois eles
influenciam pelas suas atitudes e caráter.
Não esqueça, a igreja verdadeira
existe! Não é a denominação A ou B, mas um povo conhecido por Deus, povo
sábio que não se vende por nada, pois já foi comprado pelo precioso
sangue de Cristo. Faça parte desse povo.
Pr. Edson Cabral(predsoncabral.blogspot.com.br)
domingo, 12 de agosto de 2012
Caminhada Presbiteriana 2012
12/08/2012 - 153 DA IPB
NOSSA IGREJA NA CAMINHADA PRESBITERIANA EM COPACABANA - RJ
DE SERMOS MEMBROS DE UMA IGREJA QUE TEM A SUA DOUTRINA FUNDAMENTADA NA PALAVRA DE DEUS. PARABÉNS A TODOS OS PRESBITERIANOS DO BRASIL!!!
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